EDITORIAL N. 026 – 11/03/2018

11/03/2018 14:21

EDITORIAL N.026

No seu primeiro número de 2018, o jornal “Qorpus” destaca, na “Janela como é”, um ensaio de Aurora Bernardini em homenagem ao pensador italiano Mario Perniola, morto recentemente, no qual se discute a pertinência da interdisciplinaridade: “Dar apenas a separação entre literatura e filosofia é inadmissível, hoje, mas mais perigoso ainda é a separação entre ciências humanas, ciências exatas e as aplicações tecnológicas. A interdisciplinaridade e o desejado alargamento das opções por disciplinas nas Universidades, não apenas permitiram o intercâmbio de métodos, sugestões, descortinos, sínteses, mas também levaram a uma abertura, a uma afinação, a um enriquecimento das mentes dos beneficiários”.

Robert Rauschenberg, “Monogram” (1955-1959).

Nesta mesma janela, Piotr Kilanowski fala sobre a sua tradução de Osman Lins para o polonês.

Em “Como é”, há ensaios inéditos, assinados por vários colaboradores deste jornal, sobre cinema, teatro, literatura e sociologia, em consonância com o discurso da interdisciplinariedade.

Robert Rauschenberg, “Persimmon” (1964).

Na janela “… à procura de autor”, uma entrevista com o poeta e performer Ricardo Aleixo, considerado um dos mais importantes artistas da cena poética atual.

Robert Rauschenberg, “Pilgrim” (1960).

Na janela “Insulto ao público”, uma peça nova: “As emas do general Stroessner”, de Sérgio Medeiros, que satiriza ditaduras e ditadores latino-americanos, a partir da perspectiva das aves.

Robert Rauschenberg, Mud Muse (1968-1971).

Na “Agenda Cultural”, a estreia da Ópera-Rock “Frankestein”, de Alberto Heller.

Ilustram este editorial obras de Robert Rauschenberg (1925-2008) que estiveram recentemente numa grande exposição no MoMA de San Francisco, EUA, dedicada ao artista: “Erasing the Rules”.

Boa leitura,
Aurora Bernardini,
Dirce Waltrick do Amarante e
Sérgio Medeiros.