Visões do Brasil: Flusser e Zweig (Visions of Brazil: Flusser e Zweig) – Rafael Alonso

Visões do Brasil: Flusser e Zweig (Visions of Brazil: Flusser e Zweig)

Rafael Alonso[1]

 

Stefan Zweig

Stefan Zweig

A proposta deste breve ensaio é simples: comparar, como o título do trabalho anuncia, duas “visões” do Brasil. Visão tanto no sentido de um olhar sobre, quanto no sentido de uma projeção, de um pensar o tempo depois. A partir deste segundo aspecto, é possível dizer que ambas as visões que serão analisadas aqui carregam a pretensão de serem visionárias. As duas visões a serem cotejadas são: “Brasil, um país do futuro”, do austríaco Stefan Zweig (1881-1942), e “Fenomenologia do brasileiro: em busca de um novo homem”, do tcheco-brasileiro Vilém Flusser (1920-1991).

Antes de comparar e, na medida do possível, esmiuçar ambas as visões, convém apontar algumas semelhanças e diferenças contextuais entre os dois trabalhos e seus respectivos autores. Sobre as semelhanças: Zweig e Flusser fogem do nazismo em situação de desespero. Zweig e Flusser eram judeus. Zweig e Flusser sentem uma necessidade premente de articular (pensar sobre) o país que os recebe. Sobre as diferenças. Zweig publica “Brasil, um país do futuro” em 1941, ano em que retorna ao Brasil, depois de breve passagem em 1936. Flusser escreve “Fenomenologia do brasileiro”, possivelmente, na década de 1970, depois de retornar de um período de pouco mais de 30 anos no Brasil. Assim, Zweig escreve seu livro quando chega ao Brasil. Flusser escreve o seu quando vai embora.

Zweig já gozava de fama quando escreve seu livro. Ele inclusive é recebido por Getúlio Vargas quando para cá retorna em 1941. A relação política problemática de Zweig com o getulismo é advertida por Alberto Dines, estudioso de Zweig, no prefácio de “Brasil”: “Zweig fez efetivamente um negócio com o governo brasileiro: em troca do livro (que desde 1936 pretendia escrever), receberia junto com a mulher um visto de residência permanente. Uma preciosidade num momento em que o governo trancava as portas aos que fugiam dos horrores do nazismo” (DINES, 2008, p. 8). Já Flusser, embora tenha viajado como emissário do Itamaraty aos Estados Unidos e à Europa, em 1966 e 1967, para projetos de colaboração cultural, e não assuma uma postura engajada contra a ditadura militar – a palavra engajamento lhe dava calafrios –, não compactua pessoal ou intelectualmente com o governo fascista brasileiro e, quando da escritura de “Fenomenologia”, era um quase desconhecido tanto no Brasil quanto na Europa. Neste sentido, é como se Zweig visse em “Brasil” um cartão de visita, e Flusser visse em “Fenomenologia” uma carta esperançosa de alerta. Sobre uma diferença com semelhança: ambos morrem trágica e abruptamente: Zweig se mata com a esposa em 1941, em Petrópolis. Flusser morre ao lado da esposa, num acidente de carro, em 1991. Por sorte, a esposa sobrevive. Era a primeira vez que Flusser retornava a Praga depois da fuga, em 1940. Ele havia acabado de proferir uma conferência.

O texto de Zweig, até pelo aspecto de narrativa histórica, apresenta algumas aberrações que um leitor paciente poderia julgar como ingenuidades, enquanto um leitor inflexível poderia condená-lo de início. Zweig elogia a mistura heterogênea de cores e raças no Brasil, o que se contrapunha à procura higienista e fascista da “raça pura” dos arianismos europeus. “A nação brasileira se baseia há séculos unicamente no princípio da mistura livre e sem entraves, a total equiparação entre negros e brancos, morenos e amarelos” (ZWEIG, 2008, p. 18).

Mas, ao lado de um elogio como esse, Zweig assinala que o Brasil nunca foi palco de perseguições religiosas e que por aqui as fogueiras da Inquisição jamais arderam, além de, em terras nacionais, os escravos, como em nenhum outro lugar, terem sido tratados de forma relativamente tão humanitária. “Mesmo suas revoltas internas e mudanças de governo se efetuaram praticamente sem derramamento de sangue” (ZWEIG, 2008, p. 22). Na mesma linha, ele comemora a deportação de malfeitores dos países ibéricos em direção ao Brasil, já que isso permitiria às potências europeias economizar dinheiro com prisões, enquanto os países subalternos poderiam se beneficiar de mão de obra barata. “Como sempre, é o adubo forte, não muito limpo, que melhor prepara o solo para colheita futura” (ZWEIG, 2008, p. 31).

À sequência de comentários, por assim dizer, infelizes, soma-se uma exaltação da presença dos jesuítas no Brasil, pois segundo Zweig os padres europeus teriam conseguido a proeza de fundar uma nação de religião, língua e ideias únicas e, por fim, um destaque da importância da imigração europeia ao Brasil no início do século XX, o que teria permitido, após anos de importação de escravos primitivos e analfabetos, o clareamento da pele do brasileiro e a elevação do nível cultural no país.

À parte essas asseverações de caráter bastante controverso, que dado o seu aspecto europeirizado mostram-se mais retrógradas do que as afirmações de Michel de Montaigne acerca dos canibais brasileiros com os quais tem contato na França, contato que aparece registrado em seus “Ensaios”, escritos no século XVI, convém expor, afinal, qual é o Brasil visualizado por Zweig.

Em linhas gerais, a visão de Zweig não foge muito a um juízo conhecido, quase turístico, que quem sabe já esteja presente desde a carta de Caminha: o Brasil enquanto diamante bruto a ser lapidado. Um território vasto, ainda pouco povoado, que ostenta uma fauna e uma flora magníficas e esconde sob e sobre seu solo riquezas a serem exploradas. E, enquanto pedra bruta, o Brasil não tende a oferecer resistência a quem se candidatar a ourives, pois, na condição de país formado por mistura saudável e respeitosa de diversas raças, recepciona com amabilidade seus visitantes. De qualquer forma, é fundamental salientar que esse visitante deve ser, preferencialmente, europeu ou norte-americano.

Zweig afirma que os Estados Unidos sofrem de excesso de capital líquido acumulado nos bancos, sem juros. Por sua vez, os europeus sofrem de excesso de gente em pouco espaço, algo que, nas palavras de Zweig, “pode levar a novos e repentinos surtos de loucura na esfera política”. Já o Brasil, para o escritor, sofre de anemia, pois apresenta território vasto ainda não povoado. “A cura simultânea para o velho mundo e este novo mundo seria uma grande transfusão de sangue e de capital realizada com todo o cuidado e com a toda paciência”. E, para realizar tal tarefa, o Brasil deveria contar com um ajudante, “um verdadeiro milagreiro: a ciência moderna, da qual já sabemos o que pode fazer, mas ainda mal intuímos o que será capaz de realizar […] O século da tecnologia soube tornar habitável mesmo o mundo tropical e a mais triste solidão” (ZWEIG, 2008, p. 121, 208).

Grosso modo, Zweig parece querer dizer que, depois de ter sido descoberto, o Brasil agora precisa ser educado. Educado e desenvolvido, daí a importância capital da técnica moderna neste processo. Neste sentido, o Brasil é pintado como pedra bruta não apenas em razão da sua exuberante natureza ainda pouco ou nada explorada, mas por ser uma terra sem cultura e história próprias. Permito-me a leitura de um trecho extenso de “Brasil”, mas esclarecedor tanto para a elucidação do ponto de vista de Zweig quanto para marcar a diferença com a posição de Flusser, que será exposta na sequência:

Quem tentasse derivar as características do brasileiro de qualquer origem própria cairia no terreno do inverídico e artificial, pois nada é tão típico para o brasileiro quanto o fato de que ele é um homem sem história, ou pelo menos com uma história curta. Sua cultura não se baseia em tradições antiquíssimas, retrocedendo até tempos mitológicos, como no caso dos europeus, nem pode referir-se a um passado pré-histórico na própria terra, como ocorre com peruanos e mexicanos. Por mais que o país nos últimos anos tenha acrescentado novas combinações e esforço próprio, os elementos constitutivos da sua cultura foram totalmente importados da Europa. Tanto a religião e os costumes quanto o estilo de vida destes milhões e milhões de pessoas não devem, na verdade, nada ao solo nativo. Todos os valores culturais foram trazidos através dos mares em embarcações dos tipos mais diferentes – nas antigas caravelas portuguesas, em barcos a vela e modernos vapores, e mesmo o esforço mais piedoso e ambicioso não foi ainda capaz de encontrar ou inventar uma contribuição fundamental dos aborígenes nus ou canibais para a cultura brasileira. Não existe poesia brasileira pré-histórica, nenhuma religião primitiva, nenhuma forma de música original, não há lendas populares conservadas ao longo dos séculos, nem mesmo os modestos rudimentos de um artesanato próprio […] Quem pretender recuar na História além do dia em que os primeiros europeus desembarcaram aqui encontrará um vácuo, o nada (ZWEIG, 2008, p. 126-128).

 

Como Gustavo Bernardo expressa com propriedade no prefácio de “Fenomenologia”, Flusser encontra-se numa espécie de “lugar-entre” (BERNARDO, 1998, p. 20), ou, se quisermos falar com Silviano Santiago, num “entre-lugar”. Flusser não se enquadra na figura típica do europeu que desce aos trópicos levando a História – com h maiúsculo – na bagagem. Esforço que parece ser o de Zweig quando, diante de um país sem história, resolve historicizá-lo. “Brasil” é, em grande medida, entre erros grosseiros e acertos didáticos, um livro sobre a história do Brasil. Mas o lugar-entre ou o entre-lugar de Flusser o coloca em outra condição. Flusser olha para o Brasil, depois de viver no país por 30 anos, na condição de imigrante europeu brasileiro. Nas palavras do próprio filósofo, trata-se de um ponto de vista privilegiado, já que posicionado entre a história e a não-história: “a humanidade extra-histórica deixa de ser exótica e passa a ser chamada ‘terceiro mundo’, e o problema da relação entre história e não-história torna-se mais consciente” (FLUSSER, 1998, p.35). Ou ainda: “enquanto o Terceiro Mundo permitir interesse ‘objetivo’ (no sentido do interesse que se manifesta em manipulação e bons conselhos), tudo vai bem, mas se o Terceiro Mundo exigir interesse ‘subjetivo e inter-subjetivo’ (isto é, diálogo), a coisa se torna um tanto perigosa” (FLUSSER, 1998, p. 164).

A posição de Flusser visa a afastar a condição do Brasil enquanto sofredor da história. O Brasil não deve permanecer como o lado passivo de uma relação de permanente colonização. Até a expressão pejorativa “terceiro mundo” já dá indícios de que algo diferente do que um primitivismo iletrado e selvagem ocorre abaixo dos trópicos. Mas, como observa Flusser, tal relação não produzirá frutos enquanto esse terceiro mundo continuar a ser objetificado – um processo que diferencia sujeito e objeto e que define a ciência ocidental desde ao menos o Renascimento a partir da separação entre homem e natureza. Mas tornar tal relação dialógica ou inter-subjetiva faz ruir o ponto de vista superior, em especial aquele que exige confiança no progresso.

Neste sentido, não deixa de ser interessante lembrar a diferença que Flusser estabelece entre mistura e síntese. Se a mistura pressupõe a dissolução dos elementos quando do momento do contato, a síntese permite que cada elemento sustente suas características próprias e, do contato, nasça um produto de nível elevado. A confiança de Flusser no Brasil reside na possibilidade de ler a história a partir de ponto de vista ainda não complemente historicizado, ou nas palavras do tcheco-brasileiro, na possibilidade de superar a história absorvendo-a criativamente. É como se dessa síntese entre história e não-história, tomada do ponto de vista da não-história, pudesse brotar uma forma de conhecimento original. É evidente que Flusser não está distante, nesse ponto, da antropofagia, até porque no capítulo dedicado à cultura brasileira ele destaca a “Semana de 22” como a única revolução autêntica ocorrida no Brasil, além de deixar claro que, caso o novo homem realmente surja no Brasil, ele nascerá no campo da cultura.

Na opinião de Flusser, esse é o grande desafio da alienada elite burguesa brasileira, mais alienada que a massa trabalhadora e que a população rural, às quais supostamente deveria conduzir na direção do progresso: imaginar uma meta que não seja progressista, ou seja, conduzir o progresso até certo ponto, e a partir de então recuar. Flusser não é ingênuo. Sabe que a miséria assola o país, tanto é que dedica um dos capítulos do livro à miséria, e portanto reconhece que a tecnologia pode fornecer subsídios que permitam à população viver dignamente. No entanto, a experiência histórica norte-americana e europeia indica que o caminho do progresso e a confiança na técnica moderna estão sob suspeita. Neste sentido, a suposta defasagem brasileira, ou a sua a-historicidade, representam oportunidade de construção de futuro outro, e não a repetição de equívocos já comprovadamente cometidos pelos países supostamente desenvolvidos. Num momento em que a grande questão brasileira parece ser a de “voltar a crescer”, daí os esforços fiscais, a reflexão de Flusser se mostra bastante atual. Crescer para onde? Até quando? Crescer para que? Já à década de 1970, Flusser apontava a bifurcação na qual se encontrava o Brasil: ou o Brasil é um país em pleno desenvolvimento ou dá origem a uma nova maneira de estar no mundo. Parecemos, ainda, insistir na primeira alternativa.

Como se sabe, Flusser era um leitor perspicaz e não costumava citar nomes de outros pensadores. Dada a distância temporal, é evidente que Flusser leu “Brasil, um país do futuro”. A expressão “país do futuro” aparece marcada entre aspas em duas passagens de “Fenomenologia”. A leitura da primeira passagem na qual aparece a expressão permite sintetizar a nítida diferença entre as visões do Brasil de Flusser e Zweig:

Pois, como se sabe, o Brasil é chamado em toda parte ‘país do futuro’. Tal lugar comum é interpretado, aqui e fora, apenas no seu significado histórico – por exemplo, como país que tende a transformar-se em grande potência. Sob tal leitura a sentença é provavelmente falsa. Mas pode ser também lida existencialmente, por exemplo assim: país miserável, tomado de angústia, e que dá sinais de preocupar-se (FLUSSER, 1998, p. 115).

 

Para evitar colocar Flusser e Zweig em lados absolutamente opostos, como se a visão de Flusser fosse redentora e a de Zweig mera empolgação turística, é conveniente, para encerrar, assinalar um ponto de contato: o jogo. Zweig reconhece que o brasileiro carece de valores metafísicos profundos e goza a vida de forma relaxada: “Riqueza é algo com que se sonha, que vem do céu, e a função desse céu, no Brasil, é desempenhada pelo jogo” (ZWEIG, 2008, p. 135). Da mesma forma, Flusser propõe leitura diferente das três formas tradicionais de jogo no Brasil: loteria, futebol e carnaval. Ele foge da leitura tradicional, que vê nessas três estratégias de jogo alienação da realidade social, e sugere que o brasileiro se realiza, de fato, no jogo. Daí a considerar o brasileiro como autêntico “homo ludens”.

Mas há ainda um outro jogo que atraía a ambos: o xadrez. No intrigante “Xadrez, uma novela”, de Zweig, narrativa na qual o campeão mundial de xadrez é desafiado por um ex-prisioneiro das forças nazistas, que obrigado a permanecer trancafiado num quarto de hotel por anos rouba um livro que descreve jogadas magistrais de xadrez e torna-se um viciado maníaco no jogo, o xadrez é descrito como um campo limitado de regras, mas aberto à imaginação.

Antiquíssimo e sempre novo, mecânico na organização, mas somente eficaz por meio da imaginação, limitado a um espaço geométrico rígido e, no entanto, ilimitado em suas combinações, sempre evoluindo e ao mesmo tempo estéril, um pensamento que não conduz a nada, uma matemática que nada calcula, uma arte sem obra, arquitetura sem substância, e, mesmo assim, comprovadamente mais consistente em sua existência do que todos os livros e todas as obras, único jogo que pertence a todos os povos e a todas as épocas e do qual ninguém sabe que deus o trouxe para a Terra para matar o tédio, afiar os sentidos, desafiar a alma. Onde começa e onde acaba? Qualquer criança é capaz de aprender suas primeiras regras, qualquer ignorante pode tentar jogá-lo, e no entanto, esse jogo é capaz de gerar, dentro daquele quadrado imutavelmente estreito, uma espécie particular de mestres, incomparáveis a todos os demais, homens de um talento unicamente voltado para o xadrez, gênios específicos nos quais visão, paciência e técnica agem numa determinada distribuição, como acontece com o matemático, o poeta, o músico, só que com outra dosagem, outra composição (ZWEIG, 2015, p. 232).

 

Em dois artigos, em particular, Flusser fala diretamente do xadrez: “Xadrez” e “Do empate”. Em ambos reforça esse caráter aparentemente limitador do xadrez, mas que exige do jogador conhecimento do funcionamento do jogo para que as potencialidades veladas pelas regras mecânicas sejam exploradas. Como lembra Raul Antelo, no texto “O ensaio terminal: essência como potência”, ensaio brilhante que parte de Zweig e chega em Flusser, o xadrez é como a fotografia: o difícil não é jogar, o difícil é jogar bem.

Flusser nos lembra que há uma situação no xadrez que permite ao jogador distanciar-se e filosofar sobre o jogo: a do empate. Como o suicídio não é permitido no xadrez, o empate se caracteriza quando o jogador não pode mais mover o rei sem que este seja morto. Nessa situação, existencialmente desanimadora, o jogador pode afastar-se a fim de pensar o próprio pensamento. Em “Do Empate”, Flusser assinala: “Este me parece ser um dos problemas básicos da atualidade: encontrar uma nova fé no intelecto, sem cair no intelectualismo já definitivamente superado dos dois séculos passados. Que uma análise da posição do empate no xadrez sirva de ilustração desse problema” (FLUSSER, 1963, s/p).

Só o problema do xadrez renderia outro trabalho. A intenção aqui foi apenas mostrar que se as visões de Brasil de Flusser e Zweig mostram-se bastante diferentes, pontos de contato entre ambos podem ser buscados alhures, dando prosseguimento ao jogo, quem sabe a partir do tabuleiro do xadrez.

 

Referências bibliográficas:

ANTELO, Raul. O ensaio terminal: essência como potência. In: Revistas Escritos, Ano 3, nº 3, 2009. Rio de Janeiro: Fundação Casa Rui Barbosa.

 

BERNARDO, Gustavo. A Épokhé Brasileira. In: FLUSSER, Vilém. Fenomenologia do brasileiro. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998, p. 7-29.

 

DINES, Alberto. Prefácio. In: ZWEIG, Stefan. Brasil, um país do futuro. Trad.: Kristina Michahelles. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 7-9.

 

FLUSSER, Vilém. Fenomenologia do brasileiro. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998.

 

__________. Xadrez.  s/d.

 

__________. Do empate. In: O Estado de S. Paulo. São Paulo: 29 de junho de 2016.

 

MONTAIGNE, Michel de. Dos canibais. In: ____. Ensaios, Livro I. Trad.: Sérgio Milliet. Rio de Janeiro/Porto Alegre: Globo, 1961, p. 258-269.

 

ZWEIG, Stefan. Brasil, um país do futuro. Trad.: Kristina Michahelles. Porto Alegre: L&PM, 2008.

 

__________. Xadrez, uma novela. In: ____ Novelas Insólitas. Trad.: Kristina Michahelles, Maria Aparecida Barbosa e Murilo Jardelino. Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p. 225-274.

 

 

[1] Doutorando em Literatura do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC – PPGLIT