Balzac em português – Ana Carolina de Freitas
Balzac em português
Ana Carolina de Freitas*
A tradução de literatura francesa vem despertando o interesse dos pesquisadores dos Estudos da tradução e de outras áreas pelo considerável número de publicações do gênero lançadas a cada ano. Para se ter uma ideia em 2017, a editora L&M publicou 9 traduções de literatura francesa, o livro, do autor Honoré de Balzac, traduzido para o português por Paulo Neves.
Honoré de Balzac, nascido em 1799 em Tours, no centro da França, iniciou sua carreira de escritor em 1819, após ter sido reprovado em um dos exames de bacharel. Nesta época, sofre influência do escritor escocês Walter Scott. Em 1822, publica cinco romances sob os pseudônimos de lorde R. Hoone e Horace de Saint-Aubin. Em 1829, assina com seu nome o texto Le dernier Chouan. Em 1831, A pele de onagro e Contos filosóficos fazem com que ele se consagre romancista da moda. Em 1833, publica os primeiros volumes de Études des moeurs au XIXe siècle, que é dividido em Cenas da vida privada, Cenas da vida de província, Cenas da vida parisiense: a pedra fundamental da futura A comédia humana. Em 1834, se dá conta da unidade de sua obra e a divide em três partes: Estudos de costumes, Estudos filosóficos e Estudos analíticos e aproveita os mesmos personagens em vários dos seus romances. Em 1836, o La Presse, publica pela primeira vez na França o romance: A Solteirona de Honoré Balzac. Em 1840, descobre o nome A comédia humana para sua obra. Em 1841, faz um acordo com os editores Furne, Hetzel, Dubochet e Paulin e publica suas obras completas sob o título: A Comédia Humana (17 livros, publicados de 1842 a 1848, mais um após sua morte, em 1855). Em 1844, elabora um catálogo das obras que conterá A comédia humana, no entanto, ao ser publicado em 1845, este prevê 137 obras, das quais cinqüenta ainda estão por fazer. Em 1847, A comédia humana, isto é, os exemplares da edição Furne, são corrigidos à mão, pelo próprio Honoré de Balzac. Em 18 de agosto de 1850, seus problemas de saúde tornam-se piores e ele morre em Paris. No Brasil, entre 1940 e 1950, Paulo Rónai coordena a publicação desta obra. E ainda hoje há traduções da obra. Os livros de Honoré de Balzac já foram traduzidos para as línguas portuguesa, inglesa, alemã, italiana e espanhola.
A mulher de 30 anos narra a história de Julia, uma mulher, que descreve as etapas de sua vida. O enredo apresenta 6 partes, a primeira parte é em 1813, a segunda parte é em 1820, a terceira parte é em 1822, a quarta parte é uma Paris moderna, a quinta parte é em Versalhes e a última parte é em 1844. É através do olhar do narrador, que a história se desenrola. O que mais se repete no enredo são os sentimentos de Julia, ora feliz, ora triste. Há também uma progressão no enredo, primeiramente Julia é solteira e depois se casa com mais ou menos 30 anos. Em um dado momento do romance, ela se torna mãe, sua filha se chama Helena, mas esta não tem êxito em ser uma boa mãe, já que não era feliz com a vida matrimonial. Helena foge com um assassino, mas encontra a felicidade ao lado de seu marido e de seus quatro filhos apenas durante 7 anos, em um naufrágio perde seu marido e seus três filhos. Consegue abrigo em um albergue em troca de um anel, no entanto seu filho está prestes à morrer. E antes de seu filho morrer, Julia e Helena se reencontram, já que ambas estão no mesmo albergue, após a perda de seu filho, Helena questiona Julia, o motivo de ela não ter sido uma boa mãe com ela. Enfim, a mãe, estando viúva e com apenas uma filha viva, chamada Moîna, esta doa toda sua fortuna à mesma. Conforme envelhece, percebe que sua filha está apaixonada por um homem que não é o seu marido, na ausência do marido, Helena tenta conversar com Moîna sobre a vida de mulher casada, mas se dá conta que a filha já não a respeita mais, está cega de paixão e não tem nem um pouco de paciência com ela.
Paulo Ronái começou a ter interesse por Balzac quando cursava o doutorado na Hungria, inclusive sua tese foi sobre o autor. No Brasil, Paulo Ronái foi responsável pela coordenação editorial de A Comédia Humana. Ele pôde contar com a ajuda de 14 tradutores, no entanto este trabalho durou 10 anos. Nesta obra, há 7493 notas de rodapé. Segundo (ESQUEDA, 2004): “Maurício Rosenblatt, gerente da Editora Globo, confirmava que Ronái faria supervisão das diferentes traduções em português de A Comédia Humana, principalmente no que dizia respeito à fidelidade das mesmas.”
Houve também uma tradução de Rachel de Queiroz, Segundo (OLIVEIRA, 2017) : “La femme de trente ans, publicado em 1842. Analisamos a tradução de Rachel de Queiroz, publicada em 1948 pela livraria e editora José Olympio, cotejada, primeiramente, com a tradução de Wilson Lousada e Casimiro Fernandes, publicada pela Editora da Livraria do Globo no mesmo ano, com revisão, prefácio e notas de Paulo Rónai.”
A primeira edição da editora L&PM foi em 1984, a primeira edição na Coleção L&M POCKET foi em 1998 e a reimpressão foi em 2017. O que mais desperta atenção na publicação traduzida pela editora L&PM é a não indicação do nome do tradutor na capa, no entanto a informação aparece na primeira página da obra e na ficha catalográfica. A apresentação da obra é feita pelo editor da L&PM, Ivan Pinheiro Machado e a introdução é assinada com uma abreviação I. P. M.
De um lado, a tradução brasileira, de 2017, a capa, no centro, traz a imagem de uma mulher que parece estar deitada, esta possui traços franceses, está vestida com uma roupa de época e está com os cabelos presos, o fundo é preto, mas o título está na parte de cima, em um fundo branco. Nas últimas páginas, há a biografia do autor em formato de cronologia e na primeira página há informações sobre a capa, ou seja, é um retrato de Sarah Bernhardt, obra de G. Clairin, de 1876 e que pertence à Coleção Petit Palais de Paris, França. Paulo Neves nasceu em 1947, na cidade de Porto Alegre, trabalhou em São Paulo como jornalista durante 24 anos. Desde 1986, trabalha com tradução. Já traduziu mais de cem obras. Além de obras, traduziu ensaios e artigos nas áreas de artes, filosofia e ciências humanas. Em 2005, recebe o prêmio O Sul, Nacional e os livros, na categoria tradução do ano. O seu primeiro contato com a língua francesa foi no Ensino Médio e esta se desenvolveu na Aliança Francesa. Dentre suas obras traduzidas estão: Sartre, Balzac, Stendhal e Rousseau.
As obras traduzidas por Rachel de Queiroz, Paulo Ronái e Paulo Neves se diferem em dois aspectos. O primeiro aspecto são as notas de rodapé, na obra de Paulo Ronái há muitas notas de rodapé enquanto que na de Rachel de Queiroz e de Paulo Neves há bem menos. O segundo aspecto é a fidelidade ao original, na obra de Paulo Ronái, o tradutor continua próximo ao original e Rachel de Queiroz também, outrossim ela mantém aspectos formais, estilísticos e tipográficos. Já Paulo Neves mantém a estrutura todavia não se aproxima tanto do texto.
O tradutor Paulo Neves optou por começar a narrativa com “No começo do mês de abril de 1813…”. Nas páginas seguintes, de texto escrito, sem nenhuma ilustração, vemos a descrição de Paris, do pai e da mocinha que está com ele. O tradutor optou por incluir o pronome pessoal “ Ele” no meio do parágrafo, para enfatizar que é o pai que apresenta a filha para a sociedade “Ele lançou as rédeas ao lacaio que seguia o veículo e desceu para tomar nos braços uma jovem cuja delicada beleza chamou a atenção dos ociosos que passeavam na esplanada (p. 17). ” De outro lado, a tradução de 1984, possui uma capa com um fundo preto, e a mulher está de lado, cabisbaixa, triste. Ela também está de cabelos presos e usa um traje de época. Na segunda página há informações sobre a capa, ou seja, é uma pintura de Toulouse_Lautrec *A modista, 1900”. Os tradutores Casimiro Fernandes e Wilson Lousada optaram por começar a narrativa igual ao tradutor Paulo Neves, no entanto escolheram usar “O homem” no lugar de “Ele”. E a tradução de 1998, possui uma capa cor de vinho, há um casal, o homem de joelhos segurando a mão de uma mulher com cabelos presos, a mulher sentada com a mão no coração e ambos usam um traje de época. Na segunda página há informações sobre a capa, a revisão e a tradução. O tradutor Paulo Neves fez as mesmas opções da edição de 2017, em relação ao início da narrativa e à utilização do pronome pessoal para citar o pai da jovem.
Outro ponto importante é a tradução do nome do castelo Tuilerie, do francês, por Tulherias, modificando o nome do Castelo do texto original: “Insensível às homenagens, a jovem olhava com uma espécie de ansiedade o Castelo das Tulherias, certamente o objetivo de seu impetuoso passeio” (p. 18). Também o substantivo caserne, do francês, por caserna, modificando o nome do lugar do texto original: “Conheço Vitor – sua alegria é uma alegria sem espírito, uma alegria de caserna, ele é perdulário e sem talento. ” (p. 29). Além disso, o adjetivo galanterie, do francês, por galanteria, modificando o adjetivo do texto original: “Tomam a brutalidade como galanteria, não conhecem as mulheres nem sabem amá-las, pensam que enfrentar a morte no dia seguinte os dispensa, na véspera, de cuidados e atenções para conosco”. (p. 46) e o adjetivo bonomie, do francês, por bonomia, modificando o adjetivo do texto original: “Se à mesa um prato não nos parece bom, não devemos tirar o apetite alheio, prosseguiu a velha com bonomia, sobretudo quando, desde Eva até os nossos dias, o casamento parece algo tão excelente. ” (p. 44).
Outro fato importante é o fato de o tradutor manter algumas palavras em francês, mas para facilitar a leitura para o leitor. No substantivo calèche, do francês, por caleche, facilitando a leitura do leitor, ou seja, retira o acento crase da vogal “e”, e inventa uma nova palavra: “Nos primeiros dias do mês de março de 1814, pouco menos de um ano após essa revista do imperador, uma caleche rolava pela estrada de Amboise a Tours”. (p. 30). E outro substantivo cabriolet, do francês, por cabriolé, facilita a leitura do leitor, ou seja, insere um acento agudo na vogal “e”, mas o correto na língua portuguesa, é usar a palavra em francês, cabriolet: “Antes do meio-dia, um cabriolé puxado por dois cavalos fogosos entrou na rua de Rivoli vindo da Castiglione, e parou atrás de várias carruagens estacionadas junto à grade recentemente aberta no meio da esplanada dos Feuillants. ” (p. 17).
Mas se de um lado, o tradutor cria palavras e facilita a leitura do leitor, por outro lado, ele é fiel ao autor, ou seja, no substantivo lambris, do francês: “Era difícil brotar a alegria sob velhos lambris, entre móveis seculares.” (p. 39), no substantivo reproche: “Minha atitude durante o momento solene que consagrava um vínculo cuja extensão me era oculta não foi isenta de reproches. ”(p. 43), nos nomes próprios Bessières e Duroc: “Dois dias depois, Napoleão partia para aquela fatal campanha durante a qual ia perder sucessivamente seus generais Bessières e Duroc, ganhar as memoráveis batalhas de Lutzen e de Bautzen, ver-se traído pela Áustria, pela Saxônia, pela Baviera, por Bernadotte, e disputar a terrível batalha de Leipzig.” (p. 18, 19), no nome do museu Louvre: “A banda de música dos regimentos, postada embaixo das galerias do Louvre, estava oculta pelos lanceiros poloneses de serviços. ” (p. 22), nos nomes próprios Chatillonest e Duroc: “O imperador percebeu a senhorita de Chatillonest e, inclinando-se em direção a Duroc”. (p. 25), no sobrenome d’Aiglemont: “O coronel Vitor d’Aiglemont com apenas trinta anos de idade, era alto, bem-proporcionado, esbelto, e seu belo corpo sobressaía melhor que nunca quando empregava a força para governar um cavalo cujo dorso elegante e flexível parecia curvar-se abaixo dele. ” (p. 25, 26), nos nomes próprios Cher, Loire, Vouvray e Cise: “Ela examinou com olhar indiferente os campos do Cher, o Loire e suas ilhas, Tours e os longos rochedos de Vouvray, depois, sem querer olhar o deslumbrante vale do Cise, recolheu-se prontamente no fundo da caleche e disse com uma voz que ao ar livre parecia de extrema fraqueza: Sim, é admirável. ” (p. 33).
Em entrevista, no dia 27 de dezembro de 2012, concedida ao Blog da L&PM, do grupo L&PM, Paulo Neves diz considerar que o tradutor deve ser paciente, metódico e inventivo quando necessário, além disso que ele é um trabalhador solitário. É notória a concepção de Paulo Neves sobre a tradução, mesmo encontrando-se em sua fala algumas questões relevantes sobre a tradução domesticada, como afirma Venuti: “A ilusão de transparência é um efeito do discurso fluente, do esforço do tradutor para garantir a boa legibilidade aderindo ao uso corrente, mantendo uma sintaxe contínua, fixando um sentido preciso. O que é notável aqui é que esse efeito ilusório oculta as numerosas condições em que a tradução é realizada, a começar pela intervenção crucial do tradutor no texto estrangeiro. Quanto mais fluente a tradução, mais invisível o tradutor […] (VENUTI, 1995)” … e a tradução da letra para Berman tem: “O objetivo ético do traduzir, por se propor acolher o Estrangeiro na sua corporeidade carnal, só pode estar ligado à letra da obra. […] Ser ‘fiel’ a um contrato significa respeitar suas cláusulas, não o “espírito” do contrato. Ser fiel ao “espírito” de um texto é uma contradição em si (BERMAN, 2007).”
É imprescindível destacar a leitura final que “ A mulher de 30 anos” oferece, os detalhes que está na obra inteira, ao sugerir que há uma escolha a se fazer quando se termina a leitura: ser uma esposa fiel para toda a sociedade (ser mãe, ser amante, ser esposa e abdicar de sua liberdade) ou optar por ser solteira (ser companhia dos pais, ser livre, ser filha e mãe ao mesmo tempo). É uma obra literária com teor puramente humano. É por meio das histórias vividas pela personagem e da sua família que Paulo Neves, no seu ato criador, oferece aos adultos, o estímulo de reflexão. A narrativa (linguagem poética) flui com muita facilidade, estimulando a imaginação e a reflexão, à medida que o adulto lê, as imagens que se formam em sua mente e faz com que o leitor se coloque na história. O que compete as obras de literatura é tratar de assuntos dos mundos real e ficcional, registrar e representar nossa cultura e nossa história.
A tradução é uma atividade bem antiga, naquela época, a comunicação entre as pessoas que falavam diferentes línguas ocorria através de um intérprete. É importante dizer que o tradutor traduz uma cultura, não uma língua. Atualmente, uma boa parte do que se tem acesso para ler, é traduzido, mas muitos leitores não fazem uma reflexão sobre a tarefa de traduzir e de quanto esta tarefa é criativa. No entanto, o trabalho de tradução não tem muita visibilidade, mesmo tendo se tornado uma área de estudos dentro das Universidades à partir de 1970.
Referências
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BALZAC, Honoré de. A mulher de 30 anos. Porto Alegre: L&PM, 1998. 222 p. (Coleção L&PM pocket, vol. 149). Tradução de Paulo Neves. Revisão de Ruiz Faillace e Cláudia Laitano.
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* Mestrado em Estudos da Tradução (PGET/UFSC).