EDITORIAL N. 010 — 29/09/2013
EDITORIAL N.010
Na janela “Como é”, os destaques desta edição são os ensaios: “Autonomia, pós-autonomia, an-autonomia”, no qual a professor Raul Antelo discute temas candentes contemporâneos na área da estética e da política; “O teatro do absurdo de Daniil Kharms”, de Aurora Bernardini, sobre a obra do escritor russo, precursor de “‘gigantes’ como Ionesco e Samuel Beckett”.
Nessa mesma janela, recomendo ao leitor os ensaios de Alexandre Nodari sobre censura; o de Telemakos Endler sobre a peça “Um dia qualquer”, de Julia Spadaccini; uma breve análise do conto “O velho”, de Verônica Stigger, por Ana Carolina Cunha da Conceição e Eduardo Marques Alexandre. Ainda nesta janela, alunos de artes cênicas debatem sobre a obra de Nelson Rodrigues. Por fim, um ensaio sobre a última performance/instalação do artista norte-americano Paul McCarthy.
Em “… à procura de um autor”, Carolina Volpi entrevista Tânia Garcia, Paula Wenke e Mariana Lessa, que trabalham com teatro para deficientes visuais, mas não só para eles. Na janela “Teatro na Praia”, duas peças curtas do russo Daniil Kharms, na tradução de Daniela Moutin; a tradução inédita, de minha autoria, da peça “A cantora careca”, do dramaturgo romeno, naturalizado francês, Eugène Ionesco. Dois poemas inéditos do livro “Viagens e passeios às Ilhas”, de Sérgio Medeiros.
Na agenda cultural, destaque para dois pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina: o Prof. Raul Antelo recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Cuyo, Argentina; e Alexandre Nodari, doutor pela UFSC, vence o Prêmio Bunge na categoria juventude – Crítica Literária
Boa leitura,
Dirce Waltrick do Amarante