PERFIL E ENTREVISTA COM O TRADUTOR GILSON DIMENSTEIN KOATZ – Por Brenda Bressan Thomé

PERFIL E ENTREVISTA COM O TRADUTOR GILSON DIMENSTEIN KOATZ

 

 Por Brenda Bressan Thomé[1] 

Gilson Dimenstein Koatz

Gilson Dimenstein Koatz é um tradutor brasileiro nascido em 1 de agosto de 1945 no Rio de Janeiro, onde reside. Por vezes também assina com o pseudônimo de Claudio Varga. Destaca-se por seu trabalho em tradução de histórias em quadrinhos, principalmente em Asterix, o Gaulês. É economista, mestre em Arquitetura com ênfase em Preservação de Patrimônio pela UFRJ, doutor em Engenharia de Produção pela UFRJ e tem pós-doutorado em Urbanismo. Além da tradução, dedica-se à Fotografia e Fotogrametria Arquitetônica. Começou a trabalhar na editora EBAL em 1966 onde foi responsável pela tradução de várias revistas em quadrinhos tais como Tom&Jerry, Looney Tunes, Tarzan, Super-Homem, Batman, Hulk, Namor, Thor, Homem de Ferro. Destaca-se o fato de ter batizado o personagem Demolidor (Daredevil) nas traduções das HQs criadas por Stan Lee. Na linha mais humorística, traduziu as HQs de Goscinny e Uderzo, tendo trabalhado com Humpa-Pá, Iznogud e Asterix.

 

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO BRASIL

 

Histórias em quadrinhos são um gênero de Literatura compostos por um formato que mistura imagem e texto em quadros sequenciais, exigindo interpretação de texto e imagem dos seus leitores, podendo eles serem jovens ou adultos.

The format of the comic book presents a montage of both word and image, and the reader is thus required to exercise both visual and verbal interpretative skills. The regimens of art (eg. perspective, symmetry, brush stroke) and the regimens of literature (eg. grammar, plot, syntax) become superimposed upon each other. The reading of the comic book is an act of both aesthetic perception and intellectual pursuit
(EISNER, 1985, p.8)

O desenvolvimento das histórias em quadrinhos (HQs) caminha junto a dos jornais e seus tablóides encartados. Adolfo Aizen, fundador da EBAL – Editora Brasil-América Limitada, percebeu em uma viagem aos Estados Unidos na década de 1920, que os suplementos ilustrados encartados em dias específicos contribuíam para a maior venda dos jornais, pois muitos os compravam devido a estes anexos, tendo notado que os infanto-juvenis que continham passatempos e HQ eram os que mais faziam sucesso (GONÇALO JUNIOR, 2004, p. 25).

Foi Aizen o responsável pelas primeiras publicações dos heróis Flash Gordon, Tarzan, Príncipe Valente, Mandrake, Pato Donald, Mickey, Super-Homem, Batman, Homem Aranha, Zorro e muitos outros no Brasil. Os direitos dessas histórias depois passaram para a editora O Globo, de Roberto Marinho.  (GONÇALO JUNIOR, 2004)

Aizen também foi responsável pela publicação da série Clássicos Ilustrados, que trazia adaptações de grandes obras literárias brasileiras como “A Escrava Isaura”, “Menino de Engenho” e “Gabriela Cravo e Canela”.  (GONÇALO JUNIOR, 2004)

Porém, salvo esforços de alguns editores e graças à censura aos quadrinhos que surgiu nos Estados Unidos a partir do final de 1940, os quadrinhos perderam a força como produto editorial. Muito da polêmica se deve às teorias do psiquiatra Fredric Wertham, que afirmava em seu livro Seduction of the Innocents, de 1948, que as histórias em quadrinhos causavam danos no desenvolvimento das crianças e promoviam a delinquência juvenil. A partir daí, nos anos 1950, fortes debates políticos e sociais discutiam os efeitos das HQs nos jovens. Mesmo assim, as histórias em quadrinhos seguiram fazendo sucesso entre as crianças, e suas vendas e aquisição de direitos foram objetos de disputa entre grandes editores. A maior disputa nesse sentido ocorria entre a editora Globo de Roberto Marinho e a EBAL de Adolfo Aizen, que concorreram sempre pelos direitos de publicar as HQs dos estúdios Marvel e DC no Brasil e também desenvolviam revistas com propostas novas numa tentativa de superar o concorrente. (GONÇALO JUNIOR. 2004). Com a falência da EBAL no final dos anos 1990, o seu acervo foi doado:

Em 1999, Naumim Aizen transferiu para a Biblioteca Nacional um acervo de valor incalculável: o museu permanente de histórias em quadrinhos que Aizen montou ao longo da vida. A coleção guarda raridades desde o início do século XX, além de exemplares de todas as revistas publicadas pela Ebal.
(GONÇALO JUNIOR, 2004, p.391)

 

TRADUÇÃO DE QUADRINHOS


A tradução tem como função facilitar a comunicação entre duas línguas diferentes “sem ela a comunicação fica comprometida ou se torna impossível” (OUSTINOFF, 2015, p. 12). Se por um lado ela facilita a compreensão, por outro, por conta da intraduzibilidade radical de toda língua, traduzir acaba se tornando, forçosamente uma traição (OUSTINOFF, 2015, p. 16).

No caso das histórias em quadrinhos, além do texto, a imagem entra para o contexto da tradução, colocando um grande desafio para o tradutor, pois “a  grande  maioria  das  traduções  de quadrinhos contemporâneas evita ou é coagida a não realizar alterações nos desenhos  do  texto  de  partida.” (ASSIS, 2016, p. 17).

Existe uma especificidade na tradução de HQs ligada à relação existente entre o texto verbal e não verbal, pois o texto não verbal não possui um caráter universal (LIBERATTI, 2016 p. 73). Além disso, a limitação de espaço nos balões e quadros originais também impõem um cuidado específico durante a tradução (LIBERATTI, 2016, p. 73). Podemos tomar como exemplo o quadrinho da HQ “Asterix e o caldeirão”, analisada por Adriano Clayton da Silva:

Figuras 1 e 2 –Fontes: 1 – GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Une aventure d’Astérix: Astérix et le chaudron. Paris: Hachette, 1999; 2 – GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Uma aventura de Asterix o gaulês: Asterix e o caldeirão. Tradução Claudio Varga. Rio de Janeiro: Record, 1986.

 

No original, o personagem sai da aldeia e gesticula, mas isso não é ratificado ou mais esclarecido no texto do balão. Entretanto, o tradutor acrescenta ao seu balão a expressão Mas vocês ficaram malucos? Aragão (2010) diz que os gestos, por variarem de cultura para cultura, podem causar problemas de interpretação por parte dos receptores. Realmente, para um leitor brasileiro o gesto feito por Obelix é estranho. Na cultura francesa tal gesto indica que se está chamando alguém de louco ou maluco. Então a solução encontrada pelo tradutor foi complementar a informação do gesto no texto. (SILVA, 2013, p.7)
Levando em conta a limitação imposta aos tradutores pelas editoras e pelo original juntamente com o aspecto de forte carga semiótica imposto pelas histórias em quadrinhos, é interessante conhecer mais sobre o trabalho e a história de um tradutor especializado no tema. Por isso a escolha do sujeito para este trabalho, Gilson DImenstein Koatz, pois trata-se de um tradutor que está no mercado traduzindo quadrinhos há muitos anos (trabalha no ramo editorial desde 1966) e, mesmo assim, não há nada escrito sobre ele ou seu trabalho.

 

ASTERIX: BREVE HISTÓRICO

A série Asterix, o gaulês foi criada pelos cartunistas René Goscinny e Albert Uderzo em 1959, na França, para compor o primeiro volume da revista Pilote, da qual eram editores. Os personagens são baseados nos “franceses” da época de Vercingetórix e compõem a população de uma aldeia gaulesa na Bretanha nos anos 50 a.C, durante a época da ocupação de Júlio César. Essa aldeia resiste aos avanços de César e de qualquer invasor pois o seu druida é detentor do segredo de uma poção mágica que dá força sobre-humana. Os personagens obtiveram sucesso editorial e foram traduzidos em mais de 100 idiomas e dialetos, com 39 álbuns até o momento e quase 400 personagens identificadas.

Os autores foram responsáveis pelo roteiro e desenho de 24 álbuns de HQs, sendo a primeira em 1961 com “Asterix o Gaulês”. A última obra feita em conjunto foi publicada dois anos após a morte de Goscinny, em 1979, com o título Asterix entre os Belgas. Depois de um período de luto e de chegar a ter dito que não publicaria mais as aventuras dos gauleses, o desenhista Uderzo assumiu a função de seu colega e passou a também roteirizar as histórias, publicando mais 10 volumes. Em 2013, Anne Goscinny e Uderzo, em conjunto, decidiram pela continuação da publicação de Asterix através de dois novos autores escolhidos por eles, Didier e Ferri, também quadrinistas franceses. (Le Point, 2013).

Segundo artigo do jornalista e cartunista Ota no blog da Galera Record, da editora Record, as histórias de Asterix chegaram ao Brasil por meio da antiga editora Bruguera (hoje Cedibra), que trouxe a adaptação lusitana em 1967. Nos anos 1980,  a editora Record passou a ser a detentora dos direitos de publicação de Asterix. Como a série teve muitos tradutores nesse meio tempo, a editora Record começou uma tentativa de padronização em 1986 “corrigindo os nomes e reletreirando alguns dos álbuns, além de lançar os novos simultaneamente com a França. A essa altura, o tradutor era Cláudio Varga (pseudônimo usado por muito tempo por Gilson D. Koatz)” (OTA, 2012). Os últimos volumes de Asterix também foram traduzidos por Koatz.

 

PARTICULARIDADES NA TRADUÇÃO DE ASTERIX

As aventuras de Asterix acontecem em 50a.C e possuem variados temas históricos, muitas vezes próximos da realidade e, por outras, fazendo piada com fatos históricos.

Outras tiradas são inteligentes e requerem que o leitor tenha um bom nível de conhecimentos linguísticos e culturais.

Como exemplos podemos mostrar os seguintes quadros tirados de uma edição especial novembro/dezembro da revista francesa Le Point em 2013 que mostram piadas com fator linguístico feitas nas HQs de Asterix:

 

Figuras 3 e 4 mostram piadas com as línguas nórdicas e germânicas feitas no original em Francês das HQs de Asterix.(LE POINT HORS-SÉRIE: Astérix: La Saga, 2013, p. 74 e 75.)

 

ENTREVISTA COM O TRADUTOR

1 – Através de pesquisas online, descobri que o senhor é arquiteto e economista, poderia confirmar essas informações e contar um pouco sobre sua trajetória profissional?

Minha formação é diversificada. Mas não sou arquiteto. Sou economista, sim, e isso bem depois de ter me tornado tradutor. Muitos anos depois, concluí mestrado em Arquitetura, com ênfase em Preservação de Patrimônio, no PROARQ  da FAU/UFRJ. Em seguida, conclui doutorado em Engenharia de Produção na COPPE/UFRJ. Na sequência, pós-doutorado em Urbanismo, no PROURB/FAU/UFRJ. Mas dediquei grande parte da minha vida à Fotografia e à Fotogrametria Arquitetônica, áreas em que trabalhei e me aperfeiçoei na universidade.

2 – Nesse contexto, como surgiu a tradução na sua vida? Qual foi o seu primeiro trabalho/contato com tradução?

Em 1966, comecei a trabalhar na Editora Brasil-América Ltda (EBAL). Foi a minha grande escola. Minhas primeiras traduções foram de revistas de Tom&Jerry e outros personagens como Patolino, Hortelino Trocaletras, etc.

3- O senhor traduz de quais idiomas? Como foi a sua aprendizagem dessas línguas?

Tenho muita facilidade para línguas. O inglês foi adquirido na escola e com vizinhos – morava  quase ao lado da Escola Americana, ainda no bairro do Leblon, Rio de Janeiro. O francês também foi adquirido na escola, mas me beneficiei de algumas estadas na França, inclusive residindo lá.

4 – Quais os motivos que o levaram a traduzir os quadrinhos de Astérix?

Fui indicado para esse trabalho por colegas que traduziam/trabalhavam na Editora Record, isso em fins dos anos 1980.

5 – Ao traduzir as HQs de Asterix, você já tinha tido contato com as histórias anteriormente? Encontrou alguma dificuldade ou particularidade ao fazer as traduções?

Sim, fui leitor de Asterix antes de ser seu tradutor. É um material denso, profundo, com grande carga histórica, folclórica e de um humor fino. Isso tudo o tradutor tem que conhecer e saber lidar com, adaptando ao idioma e à cultura do leitor da tradução.

6 – Como é ser tradutor nos dias de hoje? O senhor percebe alguma mudança no mercado de trabalho nessa área?

Pelo que ouço de colegas, a crise que se abate sobre o país também atinge esse mercado. Mas não posso servir de exemplo, pois há algum tempo venho me dedicando – e apenas quando solicitado – a traduzir Asterix e alguns outros álbuns em francês  que me são encomendados.

7 – De quais outros trabalhos de tradução o senhor participou além de Asterix? Há algum motivo especial para trabalhar com quadrinhos?

Em quadrinhos, e antes de Asterix, traduzi Tarzan, Super-Homem, Batman, Hulk, Namor, Thor, Homem de Ferro, batizei o Demolidor (Daredevil) e muito mais. Na linha mais humorística, Humpa-Pá (da mesma dupla criadora de Asterix), Iznogud…foram  muitos. Por quê quadrinhos? Porque é uma linguagem especial, síntese de texto e imagem que se unem à perfeição. É a oitava arte.

8 – Encontrei em alguns trabalhos acadêmicos e no site da editora Record o registro de que o senhor utiliza o pseudônimo de Claudio Varga em algumas traduções, é verdade? Caso seja, qual o motivo para usar um pseudônimo?

Acho que o nome que a editora usava era Cláudio Varga. Não posso expor o motivo sem ferir a confiança que me é eticamente exigida. Posso afirmar que as traduções passaram a levar a minha assinatura depois que os detentores dos direitos entenderam que meu trabalho era razoável e que deveria ser publicado com o meu nome.

9 – O senhor pode contar um pouco sobre o processo de tradução, como é o trabalho entre o pedido da editora, prazo até a entrega?

Respondendo sobre Asterix, o processo começa com a interiorização da história. Pouco a pouco, a tradução e a adaptação vão tomando forma, junto com a definição de nomes dos novos personagens – alguns dos antigos, mal traduzidos, eu trocaria se pudesse – até o momento em que, diante do teclado, acompanhando quadro a quadro, o trabalho flui sem grandes dificuldades. É preciso entender que o original às vezes traz dificuldades que os próprios autores reconhecem, e o encaminham acompanhado de uma espécie de glossário.

10 – O senhor já teve algum contato com Goscinny ou Uderzo?

Quem nos dera!

11 – Os dois últimos dois volumes de Asterix foram feitos por novos autores, Didier e Ferri, o que o senhor pensa sobre essa mudança? Isso influenciou de alguma forma a sua tradução?

A escolha criteriosa desses novos autores foi comandada por Anne Goscinny, filha do grande mestre. Ninguém substituirá os criadores de Asterix, Obelix e tantos outros personagens da alegre aldeia gaulesa. Meu trabalho respeita o espírito das personagens e se faz com a mesma dedicação e carinho.

TRADUÇÕES FEITAS POR GILSON KOATZ

BARRY, Dave. O sucesso na base do tapa. 1994. Ediouro. Tradução de Gilson Dimenstein Koatz.

CORBEYRAN; DEFALLI, Djillali. Assassins Creed 2. Galera Record. 2013. Tradução de Gilson Dimenstein Koatz.

FERRI, Jean-Yves; CONRAD, Didier. Asterix entre os pictos. Record. 2013. Tradução de Gilson Dimenstein Koatz.

FERRI, Jean-Yves; CONRAD, Didier. O Papiro de César. Record. 2015. Tradução de Gilson Dimenstein Koatz.

GOSCINNY, René; TABARY, Jean. Iznogud, o infame. 1969. Record. Tradução de Gilson D. Koatz.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. A Rosa e o Gládio. 2004. Record. Tradução de Gilson D. Koatz.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Asterix nos Jogos Olímpicos. 2008. Record. Tradução de Gilson D. Koatz.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Como Obelix Caiu no Caldeirão do Druida Quando Era Pequeno. Record. Tradução de Gilson Koatz.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. As 1001 horas de Asterix. Record. Tradução de Gilson Koatz.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. O golpe do menir. Record. Tradução de Gilson Koatz.

NEVINS, Ellen. Chefe que é chefe não diz obrigado. 1983. Record. Tradução de Gilson Koatz.

Nury, Fabien; Vallée, Sylvain. ERA UMA VEZ NA FRANÇA: O VOO NEGRO DOS CORVOS (VOL. 2). Record. 2015. Tradução de Gilson Dimenstein Koatz.

Como Claudio Varga:

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Asterix e a volta às aulas. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. O filho de Asterix. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Asterix e os índios. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. O escudo Arverno. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Asterix entre os helvéticos. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. Asterix e Latraviata. Record. Tradução de Claudio Varga.

GOSCINNY, René; UDERZO, Albert. O aniversário de Asterix e Obelix. Record. Tradução de Claudio Varga.

BIBLIOGRAFIA

ASSIS, Érico Gonçalves de. Especificidades da tradução de histórias em quadrinhos: abordagem inicial. Tradterm, [s.l.], v. 27, p.15-37, 4 out. 2016. Universidade de São Paulo Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBiUSP. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v27i0p15-37.

EISNER, Will. Comic & Sequential Art. Estados Unidos: Poorhouse Press, 1985.

GONÇALO JUNIOR,. A guerra dos gibis: A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos 1933-64. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 433 p.

LE POINT HORS-SÉRIE: Astérix: La Saga. Paris: Le Point, nov. 2013. Mensal.

LIBERATTI, Elisângela. Tradução de quadrinhos: Uma proposta didática com viés funcionalista. In: COSTA, Maria José Damiani; ZISPER, Meta Elizabeth; SOARES, Rosana Lima (Org.). Transpondo fronteiras: a tradução e o jornalismo nas suas interfaces. Florianópolis: Lle/cce/ufsc, 2016. p. 69-84.

OTA. Asterix: a coleção definitiva vem aí. 2012. Disponível em: <http://galerarecord.blogspot.com.br/2012/09/asterix-colecao-definitiva-vem-ai.html>. Acesso em: 10 maio 2018.

OUSTINOFF, Michaël. Tradução: História, teorias e métodos. São Paulo: Parábola, 2015. 143 p. Tradução de Marcos Macionilo.

SILVA, Adriano Clayton da. TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO NOS ÁLBUNS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DE ASTERIX. In: JORNADAS INTERNACIONAIS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, 2., 2013. Campinas: Eca Usp, 2013. p. 1 – 11.

SITE, Asterix O. A colecçao de álbuns de Astérix o Gaulês. Disponível em: <http://www.asterix.com/a-coleccao/os-albuns/>. Acesso em: 10 maio 2018.

[1] Brenda Bressan Thomé é mestranda no Programa de Estudos da Tradução da UFSC. e-mail: brendathome@gmail.com